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Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

05 de Maio, 2025

Votar para quê?

Inês R.

Ouvi, há dias, dizer na rádio que os votos de certas localidades do interior nem sequer contam para eleger ninguém e fiquei, apropriadamente, deprimida. 

(Leia-se com vontade de estampar parar o carro, vender todos os meus bens, mudar-me para uma barraca no meio da floresta sem acesso à Internet, e nuncar mais colocar os pés num local de voto.)

Ah, o que eu gostava de ser uma daquelas pessoas que dizem "não ligar a política"...

Acontece que política é tudo o que nos rodeia; se estão, neste momento, a ler este texto no telemóvel, na vossa hora de almoço, ou no sofá depois de "despegarem" do serviço, é porque existem leis que exigem, por exemplo, que o vosso dia de trabalho seja de apenas oito horas, com uma hora de pausa, e outras que garantem que eu tenha o direito de exprimir a minha opinião sobre os populistas que atiram "o problema da imigração" para os olhos do povo enquanto lhes tentam tirar direitos fundamentais pelas costas.

Se o sistema de voto utilizado em Portugal (e um pouco por todo o mundo) será o mais justo, haverá quem o saiba (contra)argumentar melhor do que eu, mas a democracia continua a ser, indubitavelmente, o sistema de governo que melhor garante que todos tenham a sua voz ouvida e não pode ser separada do direito ao voto.

Portanto, diria eu, votar continua a ser, vá, fundamentalzinho. E, nas próximas eleições, eu vou votar, o que é que há-de fazer...

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