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Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

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Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

08 de Agosto, 2022

Vi, Gostei, Recomendo

Inês R.

 “Tens visto bons filmes ou séries?,” pergunta uma colega de trabalho, enquanto aquece o seu Bacalhau à Brás no microondas da empresa. “No outro dia, vi um documentário muito interessante sobre o abuso de anfetaminas pelos jovens Americanos,” respondo eu, de taça com restos d’ontem na mão.

O que não é mentira – apesar desse “outro dia” ter acontecido há meses – mas, na verdade, o que tenho visto ultimamente são filmes direccionados a uma audiência (muito) mais nova que eu.

Há dias (desta feita, literalmente), vi um filme sobre adolescentes que explodem espontaneamente, ao qual, apesar da premissa macabra, achei muita graça e que era uma bela metáfora para a vida e, há uns tempos, vi (mais que uma vez, confesso) um filme sobre putos que formam uma banda de Heavy Metal que me fez ganhar um gosto renovado pelo género – ou não fosse o dito produzido executivamente pelo Tom Morello.

Não quero com isto dizer que não gosto de ver outros géneros – gosto, sim, e vejo muitos, desde que esteja na disposição certa – mas apenas que estes filmes mais leves me trazem conforto e boa disposição e que acho absolutamente ridícula a necessidade de esconder que o faço – mas escondo-o, ainda assim.

Li algures que mentes ansiosas preferem histórias familiares, sem surpresas, o que compreendo perfeitamente e se a isso associarmos a necessidade de escapar, por hora e meia, às duras realidades da vida, acho que qualquer filme, série, livro, podcast, que nos ajude a consegui-lo merece uma qualificação de cinco estrelas.

(Texto inspirado por uma conversa com uma amiga do mundo online. Grazie!)

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