"É esquisita, a gaja."
Era esta a resposta que eu devia ter dado ao meu colega de trabalho - com a voz do Ricardo Araújo Pereira e tudo, - naquela hora de almoço, há semanas atrás, quando (...)
Ao dia doze de março do corrente ano de dois mil e vinte e três, reuniu no corpo de Inês Reis a assembleia geral do SARS-CoV-2.
Por haver quórum, a reunião teve inicio imediatamente assim (...)
Na semana passada, estava há já uma hora no trabalho - depois de ter cumprimentado clientes em estrangeiro e gracejado com colegas sobre o tempo - quando uma estagiária se meteu comigo e, (...)
As manhãs são sempre menos complicadas.
Antes de me deitar tenho de verificar portas e janelas, os bicos do fogão, o frigorífico, todos os interruptores que me ficam a caminho – e acender (...)
Quem nunca cometeu uma pequena gafe perante uma prescrição médica escrita à mão que atire a primeira pedra.
Era a primeira vez que eu via aquele nome comercial (sem principio ativo, (...)
Durante os meus anos como rapariga da farmácia, apanhei de tudo: um senhor que, acabado de vir da hemodiálise, pintou o chão de vermelho enquanto aguardava na fila pelos remédios do costume; (...)
Ainda remendo meias e reforço botões – sem grande graça ou arte, mas faço-o.
E ontem enxertei um pedaço de um velho soutien noutro.
O transplantado jazia na gaveta das cuecas há meses (...)
“É amarelo, de baixa estatura e com um excelente metabolismo. Foi visto pela última vez a comprar pão fatiado para o almoço de domingo e, desde então, não deu sinais de vida.”
(o que, (...)
A simpática voz no meu telefone diz-me que cheguei ao meu destino e eu celebro por ter chegado lá meia hora antes da hora da entrevista, apesar do calor insuportável de meados de agosto.
Enq (...)
Eu não bebo álcool. Nunca, em situação nenhuma. E, se um dia me casar, vou brindar com uma taça cheiinha de um sumo qualquer.
Mas atenção que eu não ando de blog em blog a pregar a (...)