Sorria, está a ter um AVC
Não, não estou a rir de coisas sérias. A verdade é que, em caso de suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma das coisas que devemos fazer é pedir à pessoa em questão para sorrir. Um sorriso assimétrico (de boca ao lado) pode indicar que estamos na presença de um AVC.
Não confundir, é claro, com a “boca de dentista” que é muito chata, sim, mas inofensiva.
Um discurso arrastado é outro dos sinais mais comuns de AVC, pelo que, qualquer dificuldade em falar ou confusão mental (como não conseguir dizer o próprio nome, corretamente) devem ser levadas muito a sério.
Já não saber o nome completo do cônjuge pode, ou não, ser considerado um sinal relevante para o diagnóstico de AVC, mas sê-lo-á, com certeza, para a relação amorosa do paciente.
Falta de força num dos braços é outro sinal muito frequente e, talvez, o mais amplamente conhecido. E, para o identificar, basta pedir à pessoa que tente levantar ambos os braços; em caso de AVC, apenas conseguirá levantar um dos dois (e a gente quer sempre um “T” bem feitinho).
É também comum que uma vítima de AVC se queixe de falta de equilíbrio e/ou de visão nublada.
Mas uma qualquer combinação destes sinais e sintomas deve ser motivo mais do que suficiente para ligar, de imediato, para o 112.
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