Sobre Dias Quentes
Se uma árvore cair na floresta, e ninguém estiver lá para ouvir, será que faz barulho? E se os dias se mantiverem consistentemente quentes, e ninguém medir a temperatura, será que batem mesmo recordes?
Não fossem os tantos constrangimentos de tempo e espaço, e era rapariga para ter uma conversinha com o amigo Galileu Galilei, inventor de, entre outras coisas, o primeiro termómetro; o vilão de todas as ondas de calor que me têm estragado o verão.
Ha! Não, não sou discípula daquela escola americana de pensamento que considera que é melhor não testar tanto para não estragar as estatísticas. Como em tantas coisas na vida, é, geralmente, melhor saber que o problema existe para que o possamos tentar resolver.
E, neste caso, não restam dúvidas de que as alterações climáticas são uma questão que temos de solucionar; dos fenómenos meteorológicos extremos à temperatura do meu quarto durante noites tropicais.
E como diminuir a frequêcia de furacões, cheias, secas, fome e migração climática exige um bocadinho mais de brainstorming, podemos começar pela dificuldade que tenho em manter o equilibrio brisa fresca/melgas nos 12 metros quadrados onde pernoito.
Aceito todas as sugestões que não envolvam mudar de casa, obras ou gastos acima dos 20 paus.
*de notar que o quarto em questão fica num primeiro andar e eu não possuo material de escalada ou espírito aventureiro