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Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

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29 de Maio, 2023

Rabo de Peixe, a Série

Inês Reis

"Ué home, qu'os pequenes fizerem um bom trabalhe!" *

À hora a que escrevo este texto, apenas tenho o primeiro episódio como referência, mas uma enorme vontade de ver os restantes.

Os atores não são Açorianos, - nem tentaram ser, graças ao Senhor Santo Cristo dos Milagres! - são, sim, muito bem escolhidos para os seus respetivos papeis e dão ao excelente guião uma ainda melhor reputação.

De notar que o uso "livre" de palavrões não me incomoda - ver este texto AQUI - mas também não é essa a razão pela qual o guião me mereceu o elogio acima.

A série ficcionaliza uma história real do passado recente de Rabo de Peixe, onde muitos kilos de cocaína deram à costa nesta zona da ilha de São Miguel, e consegue, muito eficientemente, gerar empatia nos espetadores por aqueles protagonistas; são jovens presos a uma realidade dura e, aparentemente, sem saída, a quem foi dada uma oportunidade vinda dos céus, ou do mar, digo, com todas as complicações que já se fazem adivinhar.

E, sim, também aparece uma senhora a fritar carapaus panados na "farinha" que deu à praia.

Se uma boa história é a base fundamental para qualquer projeto de ficção que queira ser bem sucedido, o aspeto visual é o recheio que nos faz "pedir mais uma fatia," e Rabo de Peixe já me fez saltar a dieta logo na primeira "trinca".

E que venham de lá mais bolos!

*não se preocupem, sou Açoriana por parte de mãe

Nota: aqui apenas faço uma pequena análise a uma obra de ficção, as minhas considerações sobre o uso de drogas fi-las de forma mais fundamentada, AQUI

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