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Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

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Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

02 de Outubro, 2023

Português, à Moda de Portugal

Inês R.

"Ora, bom dia, desde o mês passado!"

Quem nunca proferiu uma qualquer versão desta jocosa frase, pelo menos uma vez na vida, que atire o primeiro insulto anónimo na caixa de comentários. Pessoalmente, sou grande fã do "Até pró ano!" dito na última semana de dezembro.

Fica ali no bairro do "Queria, já não quer?" e nos arredores do "Sim, posso acender a luz. Queres que acenda?" - esta última era um clássico da minha professora de Português do 12º ano; a mesma que se deitou no chão para amaciar a vergonha de uma aluna que caiu da cadeira, em plena aula.

E, sim, os exemplos acima são irritantezinhos, mas, tecnicamente, corretos.

E se outros há que despertam em mim a Intrutora Militar da Gramática, que tentei abandonar lá pelos meus 20's, a verdade é que estas "piadas privadas," que partilhamos tanto com estranhos como com "os nossos," dão um sabor especial à vida, e, não, não é a galinha.

Mas "supônhamos" que algumas destas expressões estejam, efetivamente, erradas (o que eu gostava de ter a oportunidade de dizer um "Tás a ver!" ao meu antigo colega de trabalho que insistia em "desfazer a barba" - obrigada Marco Neves, do blog Certas Palavras), então, nesse caso, acho que podem, e devem, dizer qualquer coisa - mesmo que só anos depois, num cantinho da Internet, e protegidos pela fotografia de uma cadelinha de chapéu vermelho.

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