O Meu Nome é Inês e Sou Abstinente
Eu não bebo álcool. Nunca, em situação nenhuma. E, se um dia me casar, vou brindar com uma taça cheiinha de um sumo qualquer.
Mas atenção que eu não ando de blog em blog a pregar a abstinência, qual testemunha de AA. Até porque já se fez o test drive à lei seca e a amiga chumbou ainda mais vergonhosamente que eu no meu primeiro exame de condução.
Peço, apenas, que respeitem a minha decisão.
É isto; não preciso de palmadinhas nas costas nem de elogios rasgados. Um “queres antes uma Cola?” ou “também há água” caem sempre muito melhor que os habituais “vá lá, só uma cervejinha” ou “não sejas cortes,” que vêm sempre à baila nestas situações.
(o meu comentário preferido é o “não brindes com água, que não vale!”)
Sou uma rapariga ansiosa com casos de alcoolismo em ambos os lados da família, e prefiro não arriscar. Porque, na verdade, nunca ninguém sabe se se vai tornar dependente de uma substância potencialmente aditiva à primeira utilização; há uma multitude de fatores que entram em jogo (estado mental, emocional, físico, etc.) e eu fiz a minha escolha informada.
Posso apenas partilhá-la e esperar que quem me lê faça as suas, também.