Navidades Políticas
Se fosse eu que mandasse, pensaria em grande! Garantia cuidados de saúde para todos, acabava com a criminalidade e dava aos meus cidadãos segurança financeira, com belos empregos e suficientes abonos. Teria calçadas branquinhas como a cal, e os terrenos bem cultivados, de Montalegre a Almancil, mas se há coisa da qual nem me lembrava era de mudar de data o Natal.
Já por terras de "Santo" Maduro, os festejos de Navidad, as luzinhas e as prendas, foram todos antecipados, na esperança de que o povo esqueça aquela realidade surreal, marque passo como gado e aceite o Natal em Outubro, qual terça feira de Carnaval.
Quando dizia o Ary: o Natal é quando um homem quiser! Não era bem o que tinha em mente, o que queria debater. Antes positar que o impossível é raro, se nos dedicarmos a valer. Mas serve também para justificar devarios de ditadores dos que "querem," e, meu deus, se aquele homem quer.
Aos diretores de marketing eu digo "aprendam com quem sabe meninos!," que, enquanto o mundo abana a cabeça em regozijo, os vilões continuam o seu caminho até ao terceiro ato deste filme de terror disfarçado de comédia de costumes, servida com uma taça de vinho.