Não Só Quando Troveja
Há um garrafão com cinco litros de água potável guardado na despensa cá de casa, que é substituída de tempos a tempos, de forma a estar sempre utilizável. Porque, às vezes, um cano rebenta nas proximidades, porque a água da freguesia é cortada para manutenção, ou, simplesmente, porque acontece, e continua a ser preciso lavar as mãos, escovar os dentes, passar fruta por água... basicamente, viver a vida.
Mas ando, há anos, a pregar que devíamos ter, num sítio estratégico, uma mochila para emergências que nunca se chegou a materializar.
Pois que sempre que acontece uma tragédia, como o recente abalo em Marrocos, esta minha vontade ganha um novo vigor, que acaba por passar tão depressa como surgiu, e a mochila, nem vê-la.
Mas, então, que mochila é esta? Bem, não é mais que um kit de sobrevivência para situações de emergência, como sismos, inundações, desabamentos, etc.
E, em termos gerais, o seu conteúdo tem de garantir que não passamos fome, sede ou frio nas primeiras horas ou dias após a tragédia, e que tenhamos connosco ferramentas, materiais e medicamentos suficientes para tratar possíveis ferimentos, garantir a manutenção de situações crónicas de saúde ou desenrrascar em situações de aperto.
A Deco Proteste tem AQUI uma lista detalhada e fácil de entender de tudo aquilo que possamos precisar se nos virmos a braços com um cenário de filme de Hollywood - até porque a realidade supera bastas vezes a ficção.
E porque não acontece só aos outros, vá, vamos lá preparar a dita da mochila. Sem esquecer o rádio a pilhas, porque ao moderno telemóvel só falta falar, certo, mas sem serviços de rede este tem tendência a perder o pio.