Livrem-se de Ficar Doentes!
Será mais fácil dizer que fazer; até porque acidentes, ninguém os planeia. (Imaginem só: “É pá, ó destino, esse descolamento de retina não pode ficar antes p’ra depois de almoço?”) Mas a verdade é que, nestes dias de pandemia, o conselho que mais ouvimos é o de evitar uma visita às urgências, a todo o custo.
E se não podemos, de facto, tratar de uma perna partida em casa, com duas canas secas e um pano da loiça, há, contudo, pequenas providências que podemos tomar para não sermos apanhados com as proverbiais calças na mão.
Ter uma caixa de primeiros socorros – que pode muito bem ser uma lata daquelas bolachas de manteiga que a avó usa como caixa de costura – com pensos rápidos, soro fisiológico, solução desinfetante, compressas de gaze, adesivo, ligaduras, pomada para queimaduras e outra para hematomas, e uma bolsa quente/frio – de preferência tudo dentro da validade – para aquelas situações menos graves.
Dar a volta ao armário dos medicamentos e garantir que há, pelo menos, uma alternativa de analgésicos - tendo em conta as diferentes idades lá de casa - com propriedades antipiréticas (que é “doutorez” para fazer baixar a febre), um anti-alérgico e um anti-diarreico, (porque em casa a malta sempre abusa nas porcarias) assim como verificar se há quantidade suficiente de medicação crónica (tensão alta, diabetes, colesterol, etc.) para o mês seguinte.
E uma boa dose de bom senso. A regra será sempre evitar comportamentos de risco – que, nestes dias, vão desde aparar os arbustos lá de casa com uma moto-serra e de olhos vendados a um jantar entre amigos - até porque cautela e caldos de galinha nunca mataram ninguém.
(A autora do post gostaria de advertir para a necessidade de fazer uma alimentação variada que inclua mais do que caldos de galinha, cujo consumo excessivo pode, efetivamente, matar alguém.)
Imagem: By Crown Film Unit - https://player.bfi.org.uk/free/film/watch-life-in-her-hands-1951-online, Public Domain, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=96235763