Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-Não-Comercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

11 de Janeiro, 2021

E tu, como limpas o teu…?

Inês R.

A seco, como um tapete de pelo que não cabe na máquina de lavar e limpas com toalhas de cozinha depois duma festa?

Com um toalhete húmido, como quando a minha avó cuspia para a mão p’ra limpar as orelhas do meu pai quando era puto?

Ou será que és um desses unicórnios que, de facto, usa o bidé que tem lá em casa?

É verdade, aquela peça estranha que se encontra ao lado da sanita não é um lavatório para putos, mas, sim, um lavabo para pitos (e áreas circundantes). E é ali, recomendam os especialistas, que se deve proceder à higiene pós-defecação.

Se é pratico? Não. Principalmente, quando acontece durante o dia e há toda uma rotina de “tira sapatos, puxa as pernas das calças – sem descalçar as meias, que o chão ‘tá frio – tira a cuequinha, senta no bidé, levanta, outra vez, porque falta uma toalha, volta a sentar, lava, lava, lava, esfrega, esfrega, esfrega, seca e volta a vestir e a calçar” que nos faz pensar que, se calhar, até vale a pena desistir daquele par de cuecas.

Mas se o papel higiénico faz muito pouco para limpar os resíduos que se escondem entre a “folhagem;” os toalhetes húmidos, que são publicitados como a melhor invenção desde os sprays neutralizadores de cheiros, apenas conseguem irritar a zona, já de si propensa a problemas, com uns quantos químicos com aroma a floresta tropical.

E é por esta ordem de razões que eu - assim que tiver força de espírito suficiente para seguir o meu próprio conselho – irei, também, ser um unicórnio daqueles que sabem limpar o próprio cu.

2 comentários

Comentar post