Crimes de Guerra
No sítio do Diário da República, consta a seguinte definição: "São, nomeadamente, crimes de guerra as violações graves das leis e costumes aplicáveis em conflitos armados internacionais ou internos e todas as violações graves às quatro Convenções de Genebra, de 12 de agosto de 1949, dirigidas contra pessoas ou contra bens que sejam protegidos pelas mesmas convenções."
Em teoria, não deveriam haver populações debaixo de fogo há mais de dois anos por uma disputa de serventias, nem 9 milhões de civis deslocados e 18 milhões em risco de fome por jogos de poder, nem cidades dizimadas onde o povo morre tanto por falta de comida como de hospitais à conta de ideologias inventadas.
Na prática, o povo Ucraniano sofre as repercussões dos devaneios de um ditador desde fevereiro de 2022, o Sudão está em risco de sofrer a maior crise alimentar desde a tragédia de Darfur, e os Palestenianos são meras casualidades da "guerra contra o terrorísmo".
E, um pouco por todo o planeta, morrem milhares de pessoas por consequência de conflitos armados que, num mundo, perfeitamente, digital, não passam de notas de rodapé nos noticiários ocidentais.
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