Corrida Intermitente
Ao contrário do jejum, não tem potenciais riscos para a saúde - para além da possibilidade de se fazer figuras tristes em público - e sempre é melhor que nada.
Ontem decidi começar a correr - o facto de ter visto os preços das mensalidades dos clubes de Paddle da minha zona, meras horas antes, é pura coincidência - e fui, imediatamente, recordada da existência dos meus pulmões, assim que estes começaram a tentar a sua fuga pela minha boca, de forma muito pouco graciosa.
Não é, portanto, de espantar que a minha corrida tenha sido efetuada em "módulos" de dois ou três minutos e intercalada com períodos de caminhada "intensa;" e que a mesma tenha durado menos de um quarto de hora, mal medido.
O cão de grande porte que avistei quase logo - e que parecia suficientemente dócil para não impedir o meu exercício - serviu de desculpa perfeita para todos: em casa o cão "dava-me pela cintura" e na minha cabeça tinha sido uma sorte, porque fazia todo o sentido não exagerar logo na primeira tentativa.
Seja como for, não me lesionei - talvez por causa do pouco, mas recorrente, exercício que já andava a fazer - e agora é só dar seguimento, porque diz quem sabe que "o que custa mais é começar".