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Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

07 de Março, 2022

Conversa de Escritório

Inês R.

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No outro dia, dois colegas de trabalho perguntaram-me, em momentos separados, porque não tiro a máscara, quando passo grande parte do dia sozinha.

E, em bem da verdade, sim, passo bocados consideráveis do meu expediente apenas na minha própria companhia, mas também tenho constantemente pessoas – com sistemas respiratórios perfeitamente funcionais – a passar e/ou a fazer sala nos dois metros quadrados a que chamo o meu local de trabalho, pelo que considero o meu sacrifício justificado.

No entanto, o ponto que quero fazer neste texto é o facto de a minha decisão de manter a máscara colocada enquanto trabalho – maioritariamente, por respeito pelos outros, entenda-se – fazer, como direi, espécie, a pessoas que não são, portanto, eu.

Poderia, até, ir mais longe e inferir que esta minha peculiaridadezinha deve ter sido motivo de conversa num qualquer almoço de sexta-feira, para ter inspirado o mesmo comentário por parte de duas pessoas que, geralmente, se ficam pelo “bom dia” e o “até amanhã”.

Mas, o pior disto tudo, é que nem posso fingir que não fiquei incomodada com a situação, porque aqui estou eu a escrever um texto para o meu blog sobre a dita.

Imagem: By Impressionmanufacturer - Own work, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=46461797

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