Aqui* Jaz
Yersinia pestis
Não sei se soa melhor ou pior que Peste Negra, mas é o nome de batismo da bactéria que a causa, e continua a matar, em certas regiões do mundo, ainda que em muito menor escala, graças ao uso dos antibióticos e à disseminação dos cuidados de higiene. (Fonte)
Há 500 anos (mais ano, menos ano), nascia uma das suas mais conhecidas vítimas: Luís Vaz de Camões.
Supõe-se que tenha sido apanhado num surto, que assolou a Lisboa da altura, e que, a 10 de junho de 1580 (data confirmada, por documentação, da sua morte), tenha sucumbido à pestilência.
Tendo passado os seus últimos anos em dificuldades e dependente da ajuda de amigos, terá sido enterrado em campa não marcada do cemitério da Igreja da Santa Ana, pelo que, aquando da sua exaltação como símbolo nacional, não foi possível identificar o local exato da sua sepultura. (Fonte)
As ossadas encontradas foram todas transladadas para o túmulo que hoje existe no Mosteiro dos Jerónimos, na esperança de alguma delas pertencer, efetivamente, a Camões. (Fonte) De certezas, temos apenas a da grandiosidade do poeta maior da língua que é a dele e a da história que inspirou a obra da sua vida.