A Gaja Morre No Fim
Foi o contabilista “muito bom rapaz,” com a faca de sobremesa e o ácido sulfúrico, na casa de banho (e um bocadinho nas escadas p’rá cave).
São, geralmente, qualquer coisa como isto, os perfis dos assassinos em série que protagonizam os inúmeros documentários de true crime que povoam os meus serões. Mas eu papo todos os que me aparecem pela frente. Salvo seja.
Não é novidade nenhuma que muitas mulheres apreciam este tipo de programas, já o porquê da coisa será menos claro.
Há quem aponte para a nossa necessidade de testemunhar a resolução da história; que, ao menos naquele universo, vimos fazer-se justiça (ou que, pelo menos, se fez das tripas coração para o conseguir).
Outros teorizam que funcionam quase como “materiais didáticos;” que assistimos a estes documentários ou filmes com a intenção – mesmo que não de forma consciente – de aprender como evitar tornarmo-nos vítimas de situações semelhantes.
E eu reconheço mérito em ambos os argumentos.
Só não consigo entender é a existência de groupies de serial killers “famosos,” não vou mentir…