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Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

Em Letras Pequeninas

Podem tirar a rapariga da farmácia, mas não podem tirar a farmácia da rapariga. Salvo seja…

26 de Fevereiro, 2024

Vota PNEE!

Inês R.

Programa eleitoral do PNEE - Partido Não É Estragado

Porque o que conta é a intenção!

A Nossa Missão

 

Não fazer muito pior que os que estavam antes e tentar, com muita força, não ser apanhados a cometer ilegalidades.

O Nosso Programa

 

Não à descriminação! Porque sabemos que o descontentamento é geral, - de Norte a Sul, do Litoral ao Interior - comprometemo-nos, desde o primeiro minuto, a dececionar todos e todas em igual medida. 

Por uma economia equilibrada! Nenhum imposto subirá durante o nosso mandato! Mas também não faremos qualquer investimento público. 

Pela saúde de todos! Para o PNEE não há cidadãos de segunda. Todos os dias, à mesa do almoço no parlamento, brindaremos à saúde de todos os habitantes do nosso Portugal, sem exceção.

Por fim, pedimos aos nossos concidadãos que baixem as suas expetativas de forma a encontrar as nossas medidas ali pelo meio e, seguramente, terão no PNEE uma opção viávelzinha para o próximo governo.

P-NE-E! P-NE-E! P-NE-E!

19 de Fevereiro, 2024

Eu Vou Votar

Inês R.

"Votar para quê? É cada um pior que o outro," dizem, pelo menos, um ou dois dos nossos conhecidos - senão dissermos nós, após mais algum escandalo, especialmente, nebuloso.

Mas se o desânimo é compreensível, não é aceitável.

É preciso aparecer, é preciso execer o direito de voto, porque, sim, é um direito, arduamente alcançado, ainda que apenas reconhecido quando falta (mais ou menos como a lida da casa).

Apesar de valer de muito pouco, para além do registo estatístico, - avaliação do Polígrafo, AQUI - o voto em branco sempre diz alguma coisa; o cidadão até queria escolher um governante, mas reserva-se o direito de não se decidir por nenhum. Assim como os júries de concursos literários armados aos cágados.

Já não aparecer, de todo, só garante que deixemos as nossas vidas nas mãos de terceiros. O tipo de confiança cega que só existe nos contos de fadas e na Mafia Italiana, pelo que, a que não é fictícia é muito pouco saudável.

E ficar à espera do partido encantado, que nos encha as medidas em todas as áreas, - dos ombros à saúde pública - também não é a solução - qualquer moça em idade casadoira vos pode garantir. Há, sim, que colocar todas as nossas exigências políticas na balança das prioridades e ver para onde pendem os pratos.

Eleitor informado é eleitor, pelos menos, satisfeito na certeza de que fez o melhor que podia, com as ferramentas que tinha.

E é certo que alguns dos debates televisivos não são para os fracos de coração, e outros tendem a competir com comprimidos de Valeriana, mas os programas eleitorais de cada partido estão disponíveis online e há toda uma Internet de informação a ser explorada (com responsabilidade, claro).

Por isso, haverão poucas razões, legítimas, para que um adulto, com acesso a uma rede de wi-fi ou a um pacote maneirinho de dados, não vá votar nas eleições do próximo dia 10 de março. Não estará, com certeza, tempo de praia* e o futuro do país é capaz de ser um niquinho mais importante que o habitual passeio de domingo.

*quer dizer, talvez esteja - com estas alterações todas - mas façam-me o favor de fingir que não, sim?

13 de Fevereiro, 2024

Buen Carnaval!

Inês R.

Quiz o destino - e os planos que fiz com um familiar - que estivesse em San Sebastian este fim de semana e tivesse perdido o cortejo de Carnaval da minha terra - que, sim, saiu à rua, apesar da chuva.

Agora, com o que eu não contava era dar com festejos carnavalescos nesta cidade Espanhola e, ainda por cima, num belo dia de sol.

E, não fosse o fato de encontrarmos a mui' diferente lingua basca por todo o lado, até parecia que não tínhamos saído no nosso Portugal. Ele eram grupos com fanfarras vestidas a preceito, matrafonas nuestras hermanas e várias dançarinas de Sevilhanas, dos mais variados tamanhos e disposições.

Vi várias famílias vestidas a rigor - entre muitos Super Mários e Luigis - e apenas um ou outro pai, visivelmente, desconfortável no seu vestido aos folhos e flor vermelha na cabeça.

Entre os grupos que animavam as ruas, o passeio à beira-mar (que faz adivinhar como será a cidade em pleno verão) e a zona antiga, com iglesias de séculos idos e os prédios com fachadas que nos levam atrás no tempo, foram 24 horas bem aproveitadas - ainda que uma boa parte delas tenha sido passada a dormir.

De volta a casa, e sem máscara ou forças para ir jogar ao Entrudo, vou aproveitar esta terça-feira de Carnaval para descansar antes de voltar ao trabalho. Até porque amanhã é só um dia como os outros, certo? Ora, hoje são 13 de fevereiro... Não, não me ocorre nada de importante que aconteça amanhã.

Bom Carnaval, maltinha!

05 de Fevereiro, 2024

Este Mês Não É Para Solteiros

Inês R.

Talvez tenha sido essa a razão que levou os Irlandeses a criar a tradição de ao 29 de fevereiro ser "permitido" às senhoras pedir os namorados em casamento, coisa nunca vista durante os restantes dias do ano. Não deixa de ser uma pratica antiquada, certo, mas a verdade é que deu uma comédia romântica muito gira (e todos sabemos o que eu penso de rom-coms).

Agora, vejamos, para além do óbvio dia dos Namorados, que só serve para esfregar a felicidade alheia (leia-se fabricada) na cara dos solteiros (e, principalmente, solteiras) desde país, o Carnaval também não ajuda em nada.

A graça toda está nos disfarces de casal a fazer pandã: um John Lennon e a sua Yoko Ono, um Luís de Camões e os seus Lusíadas, um estudante universitário e o seu trabalho gerado por inteligência artificial. Às solteiras restam as gatas sexy, as enfermeiras sexy, as bruxas sexy... vocês entendem onde quero chegar. E aos solteiros, bem, os solteiros ficam só a ver, encostados ao balcão, de cerveja na mão, e roupa "de saír," talvez, com mais dois botões da camisa desapertados.

Por tudo isto, resta-me desejar aos solteiros deste país muitas felicidades, digo, muita sorte e um mês de fevereiro espetacular, quer dizer, menos mau.

(É que, a verdade, verdadinha, seja a vossa solteirice desejada ou forçada, ninguém tem, absolutamente, porra nenhuma a ver com isso!)