Inês R.
Toda a gente se masturba – com as devidas exceções, que acabam por confirmar a regra – e, note-se que, a malta do sexo feminino também é gente.
Não é algo que devamos esconder ou que nos deva envergonhar, não significa que o nosso parceiro ou parceira não nos satisfaz, e também não implica uma viagem só de ida para o inferno.
A satisfação sexual é considerada pelos fulanos da Psicologia como uma necessidade fisiológica básica, a par das de comer, de beber e de dormir, pelo que, regra geral, todos os indivíduos, que não recaiam no espetro da assexualidade, sentem necessidade de estimular os seus órgãos sexuais e/ou zonas erógenas até atingir o orgasmo, de uma forma mais ou menos frequente.
E que melhor maneira de aumentar a sua frequência do que optar pelo método DIY?
Basta alguma privacidade e imaginação para ficarmos a conhecer melhor aquilo que nos excita (ou não), como podemos chegar ao clímax mais efetivamente (e sem muita irritação), se gostamos mais depressa ou devagar, etc.
E depois, como é que os nossos parceiros podem saber aquilo que mais gostamos de fazer na cama ( e quem diz cama, diz sofá ou mesa da cozinha) se não lhes dizemos?
Mais, como podemos partilhar aquilo que desconhecemos?
Por isso, vão e explorem, meus Indiana Jones dos lençóis!
P.S. – Eu sei que pode parecer contraproducente, lavar aquilo que, se tudo correr bem, vamos sujar dali a uns minutos, mas convém mesmo ter as mãos, os objetos, e a área genital limpos antes de proceder ao ato (isolado), para evitar assaduras ou possíveis infeções das partes baixas.
Imagem: By Nenad Stojkovic - https://www.flickr.com/photos/nenadstojkovic/50202556601/, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=94844632